terça-feira, 14 de maio de 2013

Pesquisa mostra a importância da comunicação interna nas organizações

Pesquisar realizada pela Agência mineira Interface, e publicada no blog da empresa, mostra a importância da comunicação interna nas organizações. “O investimento em comunicação interna começa quando o empresário tem a percepção de que a transmissão de informações para os funcionários impacta nos resultados e no bom desempenho da empresa”, opina o diretor da Interface.

De fato, as empresas que vão participar do 17o. Congresso Anual de Comunicação Interna já sabem que transmitir as informações certas e da forma adequada para os funcionários tem forte impacto nos resultados e no desempenho da organização.

Seja no planejamento das ações de CI, que devem ser alinhadas ao Plano Estratégico da Empresa, seja na implantação de ferramentas inovadoras como as redes sociais internas, ou tradicionalmente bem-aceitas como a TV Corporativa e o Jornal Interno, os profissionais de comunicação interna estão conscientes do efeito da CI e tem, como desafios, trabalhar a sinergia com outros departamentos, o apoio da alta liderança, a formação de multiplicadores, lidar com a pressão pela redução de custos e, sempre, mas sempre mesmo, mensurar os resultados das ações.

Participe do 17o. Congresso Anual de Comunicação Interna e descubra como grandes empresas vem superando tais desafios.

Voltando ao texto da Agência Interface, achei interessante a iniciativa e os convido a ler o material.



“O investimento em comunicação interna cresceu sensivelmente nos últimos anos”, avalia o diretor presidente da Interface, José Renato Lara, que coordenou o estudo.

O uso de ferramentas de comunicação interna nas empresas, que durante muitos anos foi relegado a segundo plano, está crescendo sensivelmente nos últimos anos. As organizações, de todos os portes, estão percebendo que a circulação interna de informações é essencial para o bom desempenho dos negócios e integração dos funcionários. É o que mostra uma pesquisa realizada pela Interface Comunicação Empresarial, empresa especializada no segmento, junto a 56 empresas de pequeno, médio e grande porte, a maioria com sede ou operações em Minas Gerais.

A pesquisa mostrou que 84,8,% das empresas investem em ações formais de comunicação interna. Mais de 78% dos entrevistados consideraram como “muito importante” os projetos de comunicação interna. A verba aplicada ainda é pequena: 64% das empresas entrevistadas destinam entre 1% e 5% de seu orçamento de comunicação com o público interno. “Mas isso também se explica porque os gastos em publicidade com o mercado normalmente são bem mais onerosos. O investimento em comunicação interna cresceu sensivelmente nos últimos anos”, avalia o diretor presidente da Interface, José Renato Lara, que coordenou o estudo.

“O investimento em comunicação interna começa quando o empresário tem a percepção de que a transmissão de informações para os funcionários impacta nos resultados e no bom desempenho da empresa”, opina Lara. Quem investe em comunicação tem buscado profissionalizar os trabalhos. Mais de 60% das organizações pesquisadas mantêm uma equipe própria executando as ações e 39% do total respondeu que, além da equipe própria, utiliza o trabalho de empresas contratadas. Nas empresas, a comunicação é a área que coordena e executa a maioria dos projetos (50%), seguida por marketing (43%) e recursos humanos (32%). Em muitas empresas, essas áreas realizam os projetos em conjuntos e a parceria mais comum é entre recursos humanos e comunicação.

A terceirização nessa área não é tão abrangente quanto em outros segmentos da comunicação. Pouco mais de 10% das empresas terceirizam totalmente a execução dos projetos. A ALE Combustíveis é um exemplo de profissionalização e uso de várias plataformas de trabalho. A área de comunicação foi completamente estruturada na empresa, com a criação de uma supervisão junto ao setor de Marketing. Com a criação da supervisão de Comunicação Interna, um plano de ações foi completamente elaborado e validado junto à alta gestão da companhia e no qual estão as principais diretrizes de comunicação interna da ALE. Estar próximo à alta direção é, aliás, um dos pontos fundamentais para as ações de endocomunicação na empresa.

Outro exemplo é a Georadar Levantamentos Geofísicos, empresa que realiza análises sísmicas terrestres, onde a área começou a ganhar impulso a partir de uma parceria firmada com uma empresa prestadora de serviços de comunicação. Sincronizar interesses e estratégias da cúpula da empresa junto aos colaboradores é também uma preocupação de Coca-Cola FEMSA. A comunicação interna é uma ferramenta de motivação e envolvimento com a organização, utilizada, inclusive, para divulgar lançamentos e produtos internamente.

Como falar
A pesquisa, segundo José Renato Lara, também avaliou quais são os meios mais utilizados pelas empresas para se comunicar com seus colaboradores. Os meios eletrônicos (newsletters, intranet, comunicados por emails) são os mais utilizados – 82% das empresas afirmam usam as ferramentas eletrônicas, ao lado da boa e velha comunicação interpessoal (nesse caso, foram considerados eventos institucionalizados, como, cafés da manhã oficiais, encontros anuais e outros eventos oficiais). “A comunicação interna ficou mais ágil e o processo foi facilitado com a tecnologia. É uma forma eficaz, rápida e de custo relativamente baixo, para se realizar a comunicação”, analisa Lara. Os veículos impressos ainda têm grande peso, já que, em várias empresas, especialmente indústrias, a maior parte dos funcionários não tem acesso contínuo ao computador. Por isso, 57% das organizações pesquisadas adotam jornais, revistas, ou jornais para transmitir informações aos funcionários.

Meios como esses fazem parte das estratégias de comunicação da ALE. A empresa produz uma série de veículos impressos e eletrônicos, alguns deles direcionados a públicos específicos. Há um jornal voltado para revendedores da rede, outro para colaboradores internos e outro para os motoristas da frota própria de caminhões-tanque. A variedade de veículos também caracteriza as ações de endocomunicação da Coca-Cola FEMSA. A companhia utiliza jornal mural, uma revista bimestral, e-mails marketing, intranet e até uma TV corporativa. Algumas ferramentas também são pensadas para demandas específicas. Há veículos que são direcionados a determinados públicos, a ‘Pauta do Dia’ é um exemplo.

Feedback
Através de avaliações formais ou informais as empresas pesquisadas apontam os meios eletrônicos e via web (60,7%%), a comunicação interpessoal (57%) e as campanhas de comunicação interna (50%) como os mais eficazes. Essa análise, no entanto, é um tanto subjetiva, pois, segundo a pesquisa, 43% das empresas não avaliam com ferramentas de pesquisa o impacto e retorno de sua comunicação.

Empresas que possuem áreas mais estruturadas procuram mensurar o retorno. É o caso da Coca-Cola FEMSA e da ALE Combustíveis. A primeira realiza, a cada dois anos, uma pesquisa de avaliação do clima organizacional em que há itens relacionados à comunicação. Já na ALE há um relatório de acessos ao blog corporativo — o veículo de maior alcance. Além disso, a companhia ainda realizará uma pesquisa de opinião entre os colaboradores para verificar a comunicação de uma forma completa.

Familiares
Apesar de se preocuparem na comunicação com os funcionários, a maior parte das empresas (54%) não investe na comunicação com os familiares. “É uma falha no sistema de comunicação das organizações, pois a família tem uma força muito grande na transmissão da imagem positiva da empresa na sociedade”, observa o coordenador da pesquisa, José Renato Lara.

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