quinta-feira, 9 de maio de 2013

Comunicação com orçamento limitado

Até que ponto é possível surpreender e envolver os colaboradores com poucos recursos? Como inovar e criar ações de impacto sem gastar muito? Estas são questões frequentes para a comunicação interna de muitas empresas, independente do porte ou segmento de atuação.

No 17o. Congresso Anual de Comunicação Interna a IBC convidou duas empresas de destaque para mostrar suas experiências: no primeiro caso, o gerente de comunicação da CPFL, Carlos Henrique Matos Ramos, dará detalhes do plano de relacionamento, criatividade e inovação colocado em prática pela CPFL para equilibrar uma comunicação contemporânea com a permanente pressão por redução de custos.

No segundo estudo de caso, a gerente de comunicação interna da Ericsson, Angela Faria, também dará seu relato de como superou o desafio e obteve excelentes resultados com soluções simples e surpreendentes.

Para iniciar a discussão a respeito das limitações de orçamento, trago aqui um relato de 2011, colhido por Viviane Mansi para o blog Comunicação Com Funcionário. No texto, Viviane relata a experiência da Wickbold com a sua TV Corporativa. Acompanhe!


TV Corporativa da Wickbold

Falta de recursos não é entrave para modernizar a comunicação interna. A Wickbold é um exemplo disso. Com cerca de 3 mil colaboradores, a área de Comunicação Interna aproveitou o momento de mudança em curso para lançar a TV corporativa, veículo que veio complementar a plataforma de ferramentas de comunicação da Cia.

Há três anos, a empresa, que é familiar, começou um processo de profissionalização da gestão e sentiu a necessidade ter uma comunicação mais forte e ativa.

Com o budget limitado, optaram por desenvolver o projeto internamente, contando com uma agência para formatar layouts das telas (editorias) e suporte para publicação.

Felipe Godoi, responsável pela Comunicação Interna, conta que para ser mais efetiva, uma série de cuidados foram tomados. “O conteúdo da TV, que nomeamos de Conexão Wickbold, é bastante iconográfico, tem poucos campos de leitura e o colaborador consegue ler as mensagens em até 10 metros de distância. Cobrimos uma ampla variedade de assuntos estratégicos, tais como recursos humanos, sustentabilidade, produtos, lançamentos, informações externas e institucionais”.

Felipe conta também que o conteúdo é definido em conjunto com os gestores, mas ressalta a abertura à participação dos colaboradores. Os assuntos que chegam até quinta-feira de uma semana são trabalhados na sexta-feira e entram na grade de segunda. Cada programação, semanal, conta com cerca de 20 matérias com imagem ou vídeo, sem áudio. A troca de telas se dá a cada 30 segundos. A TV compartilha cada grade de conteúdo de segunda a domingo, 24h, em diversos horários e turnos.

A pauta é dividida em notícias nacionais, com conteúdos abrangentes que atinjam a todos e também regionais, com informações especificas das unidades, apuradas por Facilitadores de Comunicação. A única TV que é trabalhada em caráter de exceção é a da Portaria Matriz, pois o público ali é misto: interno e externo. Além da portaria, as TVs hoje estão localizadas em locais de comum acesso, como Wickafé e Produção.

Na avaliação de Felipe, a TV traz agilidade e facilidade na informação, além de integrar todas as áreas em uma comunicação mais padronizada. É preciso pouco tempo para ficar informado de tudo que acontece na empresa.

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Aproveite e conheça a programação completa do 17o. Congresso Anual de Comunicação Interna no site www.informagroup.com.br/ci