segunda-feira, 13 de maio de 2013

Comunicação Interna pode ser Estratégica?

No excelente blog "Comunicação com Funcionário", Renato Martinelli publicou um texto sobre Comunicação Interna Estratégica, que reproduzo abaixo.

O tema é particularmente interessante, ainda que não seja uma novidade para os profissionais da área, justamente pela complexidade e pela dificuldade em implementar um plano efetivamente estratégico. Para discutir esta questão, durante o 17o. Congresso Anual de Comunicação Interna haverá um painel reunindo a diretora de comunicação da Dupont, Vivian Bialsk, e a gerente de cultura organizacional da Oi, Carla Goulart.

Mas o assunto é quente e continuará em pauta no painel seguinte, com a participação dos profissionais de Comunicação Interna da Serasa Experian, Kelly Lima e Dimas Tadeu de Lorena, e da diretora de comunicação da Rhodia para a América Latina, Odete Duarte.

Se você se interessou pelo evento, clique aqui e veja a programação completa.

QUAL É A SUA CONTRIBUIÇÃO PARA COMUNICAÇÃO INTERNA SER ESTRATÉGICA?


Falar que comunicação estratégica é fácil. Se ela é, de fato, estratégica é o X da questão. Eu sei, o assunto não é novo, mas se o desafio ainda continua, então o tema continua na pauta dos profissionais da área. Não somos do Financeiro, nem do RH e muito menos de TI. Mesmo assim, como as outras áreas prestadoras de serviço para uma organização, a Comunicação é elemento-chave de sucesso ou erros para os negócios da empresa mesmo não sendo o core business.

Para a comunicação interna ser estratégica em uma organização, antes de mais nada, ela deve pensar e atuar estrategicamente. Se o trabalho da área for pautado por organizar eventos com os colaboradores, preparar e divulgar comunicados solicitados pela direção e fazer o jornalzinho da empresa de tempos em tempos, ora, estamos só fazendo menos do que a rotina esperada para a área. Isso mesmo, menos do que o esperado porque sempre cobrarão mais da nossa área. Depois falamos que o departamento parece mais uma pastelaria, que os líderes não entendem o papel de Comunicação, bla bla bla. Ora, somos reconhecidos pelo o que entregamos. Se entregarmos pastéis quentinhos de última hora, somos uma pastelaria.

Para ajudar a refletir, quantas vezes nos últimos seis meses você discutiu com a alta liderança sobre os negócios da empresa? Como isso foi refletido na comunicação interna? Você estava do lado de dentro ou de fora daquela reunião importante com toda a diretoria, em que foram definidas as comunicações sobre uma mudança importante na companhia? A comunicação deve ser parte da decisão, e não envolvida após as definições. Aí o papel é só o de escrever os comunicados, isso se o departamento jurídico já não o fez pela sua área, caprichando nos termos que poucas pessoas irão entender. E o ônus ficará para quem?

Já procurou fazer uma rápida enquete, para saber se os funcionários conhecem a missão, a visão e os valores da empresa? Será que eles realmente sabem quais são os planos da organização para o ano? Mais do que isso, será que eles entendem o seu papel individual – como profissional e integrante de uma equipe – em todo esse enredo? Se as suas respostas foram negativas para essas indagações, há muito trabalho a fazer. E o tempo urge, com a pressão de curto prazo que assombra o mundo corporativo, o relógio já está correndo contra.

Hora de respirar, planejar a longo prazo e entregar em curto prazo. Pense em mudanças que possam ser feitas e percebidas em cada trimestre. Com a percepção que a Comunicação está melhorando e sendo mais estratégica para a empresa, a liderança lhe dará mais tempo. Pelo menos até o próximo trimestre. Então, mente e mãos à obra!

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Aproveite e conheça a programação completa do 17o. Congresso Anual de Comunicação Interna no site www.informagroup.com.br/ci