sexta-feira, 15 de abril de 2011

E-Commerce terá expansão internacional em 2011 E-Commerce | Publicado por Blog do E-Commerce

Analistas apontam para uma expansão do e-commerce internacional em 2011

2011 será o ano do e-commerce finalmente transpor fronteiras, segundo análise da Forrester. Em 2010, alguns varejistas já começaram este movimento, como a Gap que lançou seu site no Reino Unido e China, ou a Zara que lançou operações de ecommerce em seis países da Europa.

Por mais que Canadá e Reino Unido ainda estejam no topo da lista de destinos mais procurados por varejistas online americanos, os mercados emergentes prometem agitar 2011.

Uma pesquisa da McKinsey indica que mais de 75% das empresas pesquisadas esperam ver lucros advindos de suas operações em mercados emergentes nos próximos cinco anos – metade delas espera que esse lucro represente acima de 25% do total.

Segundo a analista da Forrester, Zia Daniell Wigder algumas tendências de e-commerce são esperadas para 2011:

As opções de frete internacional vão aumentar – Várias soluções tecnológicas que estão chegando ao mercado vão facilitar o envio de produtos pelo mundo. Esta ainda permanece de longe uma das maneiras mais populares para os varejistas online americanos atingirem consumidores internacionais, revelou pesquisas da Forrester.

- Antes de expandir, é preciso melhorar a infraestrutura interna – Investir em novos mercados pode ser uma estratégia tudo-ou-nada, com empresas se desfocando de seu mercado doméstico para investir muito em novos locais. Mas o ideal mesmo é aumentar a eficiência e infraestrutura interna antes de almejar o que atrás da fronteira. Ainda: antes de entrar com tudo, vale antes usar a tática do tópico anterior, de oferecer entrega via frete para entender o novo mercado.
- Os departamentos que cuidam da expansão do ecommerce serão centralizados – Muitos se fala sobre administrar localmente empresas multinacionais. Fato é que hoje sabe-se que os modelos mais eficientes são uma mescla de regional com global, mas com uma administração centralizada. Muitas empresas americanas tinham a tarefa de se adaptar ao mercado local para entender desejos e necessidades e responderam a isso com escritórios locais, o que resultou em desencontros administrativos. As novas estratégias de expansão internacional têm tentado uma nova forma de modelo centralizado que usa a tecnologia para entender as nuances de cada mercado global.
China estará no topo da maioria das iniciativas de expansão na web – Nos últimos dois anos, a maioria dos executivos marcava Japão como o melhor destino de iniciativas de e-commerce na Ásia. Agora a China tomou seu lugar. Com a maior população online do mundo – um mercado de quase US$ 50 bilhões, que cresce acima de 25% ao ano – a China tornou-se o único país capaz de rivalizar com os EUA no longo prazo.

Brasil aparece como mercado promissor

Brasil está no radar da expansão – O país é frequentemente citado como um dos mais promissores, e curiosamente os maiores investimentos de ecommerce vem exatamente de varejistas locais. Alguns varejistas online americanos, entretanto, tem anunciado a abertura de sites no país para atender demanda interna. Walmart lançou a tendência em 2008, em 2010 Sephora comprou 70% do brasileiro Sack’s. Os próximos 12 meses devem aumentar o interesse nesse mercado que cresce acelerado.

Fonte: Revista Novarejo

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